“O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é uma herança bendita que vamos deixar pra quem vier suceder nosso governo.
O PAC não é uma sigla, tampouco uma lista de obras.
O PAC é uma realização humana.
Uma parceria entre o Estado e a sociedade para gerar felicidade e bem-estar na pessoas”.
(Dilma Rousseff, durante anúncio do PAC2 que vai triplicar o número de casas e apartamentos do programa Minha Casa, minha vida; vai ligar mais 495 mil moradias rurais às redes de energia elétrica; construir unidades de saúde, escolas, praças e redes de esgoto; portos, estradas e ferrovias. O Pará será bastante beneficiado no PAC2: 5 aproveitamentos hidrelétricos do Complexo Tapajós, na região de Itaituba; adequação da PA-150 no trecho Marabá-Redenção que se transformará na BR-155; projeto do novo aeroporto de Santarém; hidrovia Marabá/Imperatriz; e ainda 18 terminais hidroviários).
quarta-feira, 31 de março de 2010
A COLIGAÇÃO GLOBO SERRA DEMO
Laerte Braga
O governador de São Paulo José Collor Arruda Serra inaugurou na terça-feira parte das obras do RODOANEL em seu estado. Cobertura jornalística ampla, geral e irrestrita.
José Collor Arruda Serra é um dos políticos mais corruptos do Brasil e pior que FHC em muitos sentidos. A prisão de executivos da ALSTOM em Londres vai revelar no curso das investigações que foi um dos comprados para a concessão de obras públicas em seu estado, inclusive o RODOANEL. Os empresários foram presos exatamente por comprar políticos sul-americanos como Serra.
O JORNAL DA BAND ao mostrar a inauguração de parte das obras (neste momento ele está inaugurando promessas inclusive) mostrou também um imenso protesto de professores da rede pública do estado, largados à deriva, como toda a educação em qualquer governo tucano (educação dá dinheiro, não permite caixa dois, propina).
O JORNAL NACIONAL, parte da programação do PARTIDO GLOBO que integra a coligação DEMO/PSDB (o partido de Serra), mostrou a solenidade de inauguração e cortou as imagens da manifestação.
O PARTIDO GLOBO é mestre nisso. Mau caratismo e desonestidade na informação. Distorce, mente, inventa, tem um time de canalhas padrão William Bonner que além de não ter o menor escrúpulo, são de quem paga mais, ou de quem paga, ainda se dá ao luxo de chamar o telespectador de idiota, tratá-lo como tal e considerá-lo de fato assim.
O PARTIDO GLOBO sempre foi assim. Para início de conversa é uma organização estrangeira com aparência de nacional. Começou com capital estrangeiro, pouco antes do golpe militar de 1964 (o próprio Carlos Lacerda, líder de extrema-direita à época denunciou o fato). Dispôs de todos os recursos necessários para implantar-se, crescer e com o golpe militar de 1964 transformou-se em veículo oficial da ditadura.
Roberto Marinho, o canalha chefe, escondia notícias de tortura, notícias de escândalos do governo militar (corrupção generalizada), como escondeu as manifestações populares que pediam diretas já. Só as liberou quando o próprio ditador Figueiredo autorizou e quando perceberam que mais de um milhão de brasileiros estava comparecendo a cada um dos comícios pelas diretas.
Inventou a figura do caçador de marajás dentro do projeto político da nova ordem econômica, o neoliberalismo, foi parte beneficiada com recursos públicos no governo de Collor, só tratou do impedimento quando jeito não tinha mais, quando o Brasil inteiro clamava por isso.
Apoiou os oito anos de corrupção e barbaridades do governo FHC, sustentou-se com dinheiro público, inclusive em sua monumental divida externa (da empresa), paga em parte por FHC em troca do apoio a Serra em 2000 (havia um pedido de falência numa corte de New York contra a GLOBO).
Às vésperas das eleições de 2006, como as pesquisas indicassem a vitória de Lula no primeiro turno, a sua reeleição, deixou de noticiar um acidente aéreo, principal fato jornalístico do dia, mais de 150 mortos, a queda do avião da GOL, para divulgar um dossiê falso, mentiroso como se viu mais à frente, na tentativa de forçar o segundo turno e tentar eleger o corrupto Geraldo Alckmin (aquele que a mulher ganhou 300 vestidos para leiloar em benefício de uma instituição de caridade e preferiu ficar com eles).
Um mês antes das eleições criou uma “caravana da cidadania” conduzida pelo cafetão travestido de jornalista, Pedro Bial, para percorrer o País fazendo a campanha de Alckmin e em seguida às eleições, Bial teve que engolir em seco o dedo no nariz do governador do Paraná Roberto Requião que chamou a ele e a Miriam Leitão de “mentirosos”. São mentirosos muito bem remunerados.
Tem entre seus principais jornalistas um antigo agente da ditadura, Alexandre Garcia, acabou expulso do Palácio do Planalto por assédio sexual. Era funcionário do Banco do Brasil e foi para o Gabinete Militar eufemismo para SNI (SERVIÇO NACIONAL DE INFORMAÇÕES), sinônimo de dedo duro.
É um partido político, está coligado com duas das principais quadrilhas partidárias do Brasil, o PSDB e o DEMO (venderam setores estratégicos da economia nacional, patrimônio público na chamada privatização) e quer vender agora a candidatura de um político que além de corrupto, sem nenhum caráter é, lato sensu, um boçal.
GLOBO/PSDB/DEMO, a coligação que pretende passar a escritura do Brasil vendendo o patrimônio que resta e mudar a grafia do País para BRAZIL.
Trazem partidos menores consigo. A FOLHA DE SÃO PAULO, VEJA, RBS no sul do País, ESTADO DE SÃO PAULO, PPS do Roberto Freire, o ex-honesto. É, no mínimo, curioso que a BAND tenha mostrado a manifestação de professores, se levarmos em conta que Serra é um dos “herdeiros” da própria Rede BAND. Os pagamentos devem estar atrasados.
A campanha eleitoral deste ano vai ser das mais sórdidas da história.
Essas máfias, meios de comunicação da chamada grande mídia, partidos agregados vão tentar de tudo para levar ao poder uma das figuras mais repulsivas da política brasileira, José Collor Arruda Serra.
Seria necessário criar um superlativo para canalha, o único jeito de defini-lo lato sensu.
A opção do eleitor brasileiro vai ser simples. Ou aceita o rótulo de idiota que William Bonner criou para o telespectador do JORNAL NACIONAL, ou rejeita e repudia todas essas quadrilhas preservando o Brasil como nação soberana. Preserva a integridade do nosso território, nossa história, nossa liberdade, sobretudo a perspectiva de termos futuro.
Serra é sórdido. Mas GLOBO em tudo e por tudo é bem mais.
É uma coligação GLOBO/PSDB/DEMO. E é contra o Brasil e os brasileiros.
O governador de São Paulo José Collor Arruda Serra inaugurou na terça-feira parte das obras do RODOANEL em seu estado. Cobertura jornalística ampla, geral e irrestrita.
José Collor Arruda Serra é um dos políticos mais corruptos do Brasil e pior que FHC em muitos sentidos. A prisão de executivos da ALSTOM em Londres vai revelar no curso das investigações que foi um dos comprados para a concessão de obras públicas em seu estado, inclusive o RODOANEL. Os empresários foram presos exatamente por comprar políticos sul-americanos como Serra.
O JORNAL DA BAND ao mostrar a inauguração de parte das obras (neste momento ele está inaugurando promessas inclusive) mostrou também um imenso protesto de professores da rede pública do estado, largados à deriva, como toda a educação em qualquer governo tucano (educação dá dinheiro, não permite caixa dois, propina).
O JORNAL NACIONAL, parte da programação do PARTIDO GLOBO que integra a coligação DEMO/PSDB (o partido de Serra), mostrou a solenidade de inauguração e cortou as imagens da manifestação.
O PARTIDO GLOBO é mestre nisso. Mau caratismo e desonestidade na informação. Distorce, mente, inventa, tem um time de canalhas padrão William Bonner que além de não ter o menor escrúpulo, são de quem paga mais, ou de quem paga, ainda se dá ao luxo de chamar o telespectador de idiota, tratá-lo como tal e considerá-lo de fato assim.
O PARTIDO GLOBO sempre foi assim. Para início de conversa é uma organização estrangeira com aparência de nacional. Começou com capital estrangeiro, pouco antes do golpe militar de 1964 (o próprio Carlos Lacerda, líder de extrema-direita à época denunciou o fato). Dispôs de todos os recursos necessários para implantar-se, crescer e com o golpe militar de 1964 transformou-se em veículo oficial da ditadura.
Roberto Marinho, o canalha chefe, escondia notícias de tortura, notícias de escândalos do governo militar (corrupção generalizada), como escondeu as manifestações populares que pediam diretas já. Só as liberou quando o próprio ditador Figueiredo autorizou e quando perceberam que mais de um milhão de brasileiros estava comparecendo a cada um dos comícios pelas diretas.
Inventou a figura do caçador de marajás dentro do projeto político da nova ordem econômica, o neoliberalismo, foi parte beneficiada com recursos públicos no governo de Collor, só tratou do impedimento quando jeito não tinha mais, quando o Brasil inteiro clamava por isso.
Apoiou os oito anos de corrupção e barbaridades do governo FHC, sustentou-se com dinheiro público, inclusive em sua monumental divida externa (da empresa), paga em parte por FHC em troca do apoio a Serra em 2000 (havia um pedido de falência numa corte de New York contra a GLOBO).
Às vésperas das eleições de 2006, como as pesquisas indicassem a vitória de Lula no primeiro turno, a sua reeleição, deixou de noticiar um acidente aéreo, principal fato jornalístico do dia, mais de 150 mortos, a queda do avião da GOL, para divulgar um dossiê falso, mentiroso como se viu mais à frente, na tentativa de forçar o segundo turno e tentar eleger o corrupto Geraldo Alckmin (aquele que a mulher ganhou 300 vestidos para leiloar em benefício de uma instituição de caridade e preferiu ficar com eles).
Um mês antes das eleições criou uma “caravana da cidadania” conduzida pelo cafetão travestido de jornalista, Pedro Bial, para percorrer o País fazendo a campanha de Alckmin e em seguida às eleições, Bial teve que engolir em seco o dedo no nariz do governador do Paraná Roberto Requião que chamou a ele e a Miriam Leitão de “mentirosos”. São mentirosos muito bem remunerados.
Tem entre seus principais jornalistas um antigo agente da ditadura, Alexandre Garcia, acabou expulso do Palácio do Planalto por assédio sexual. Era funcionário do Banco do Brasil e foi para o Gabinete Militar eufemismo para SNI (SERVIÇO NACIONAL DE INFORMAÇÕES), sinônimo de dedo duro.
É um partido político, está coligado com duas das principais quadrilhas partidárias do Brasil, o PSDB e o DEMO (venderam setores estratégicos da economia nacional, patrimônio público na chamada privatização) e quer vender agora a candidatura de um político que além de corrupto, sem nenhum caráter é, lato sensu, um boçal.
GLOBO/PSDB/DEMO, a coligação que pretende passar a escritura do Brasil vendendo o patrimônio que resta e mudar a grafia do País para BRAZIL.
Trazem partidos menores consigo. A FOLHA DE SÃO PAULO, VEJA, RBS no sul do País, ESTADO DE SÃO PAULO, PPS do Roberto Freire, o ex-honesto. É, no mínimo, curioso que a BAND tenha mostrado a manifestação de professores, se levarmos em conta que Serra é um dos “herdeiros” da própria Rede BAND. Os pagamentos devem estar atrasados.
A campanha eleitoral deste ano vai ser das mais sórdidas da história.
Essas máfias, meios de comunicação da chamada grande mídia, partidos agregados vão tentar de tudo para levar ao poder uma das figuras mais repulsivas da política brasileira, José Collor Arruda Serra.
Seria necessário criar um superlativo para canalha, o único jeito de defini-lo lato sensu.
A opção do eleitor brasileiro vai ser simples. Ou aceita o rótulo de idiota que William Bonner criou para o telespectador do JORNAL NACIONAL, ou rejeita e repudia todas essas quadrilhas preservando o Brasil como nação soberana. Preserva a integridade do nosso território, nossa história, nossa liberdade, sobretudo a perspectiva de termos futuro.
Serra é sórdido. Mas GLOBO em tudo e por tudo é bem mais.
É uma coligação GLOBO/PSDB/DEMO. E é contra o Brasil e os brasileiros.
terça-feira, 30 de março de 2010
500 toneladas de peixe bom e barato: 3 a 7 reais oquilo
Num esforço conjunto do nosso governo, pescadores, associações e cooperativas do setor pesqueiro, amanhã e depois serão comercializadas 500 toneladas de peixe bom e barato em Belém e mais 47 municípios do Pará. São 300 toneladas nas feiras do peixe vivo (tambaqui e tilápia) e 200 toneladas nas feiras de peixe popular (bagre, piramutaba, dourada e pescada branca).
É o 4º ano seguido que cai o preço do peixe durante a Semana Santa. E aumenta a quantidade.
E o preço cabe no bolso. Três reais, é quanto vai custar o quilo da piramutaba e bagre. Já a pescada branca e a dourada,vai ser vendida a R$ 4,50 o quilo, na feira do peixe popular.
Na feira do Peixe Vivo serão vendidos tambaqui e tilápia, com preços variando entre R$ 6,00 e R$ 7,00 o kg. Veja os locais, aqui.
E fruto de uma reunião que a secretaria de pesca e aquicultura fez com donos de grandes redes de supermercados, o peixe nos supermercados vai estar mais barato entre 10 a 15% durante a Semana Santa.
Crescimento - No primeiro ano da chamada “operação Semana Santa”, foram comercializadas cerca de 15 toneladas de pescado. Em 2008, passamos para 60 toneladas, 200 em 2009 e este ano, serão 300 toneladas.
Socorro Pena (na foto, de camisa branca, manga curta) comanda a secretaria de Pesca e Aquicultura do nosso governo . O Pará é o campeão brasileiro na produção de pescado e foi o único estado a criar uma secretaria de pesca, logo no início do nosso governo.
Muitos investimentos têm sido feitos, muitas reuniões com o setor pesqueiro, com associações, de pescadores, tudo construído de forma coletiva e com muita participação.
Quem conta mais detalhes, sobre o pescado e projetos futuros, é Socorro Pena, na entrevista que concedeu à equipe do blog. E faz ela faz um alerta: “se continuarmos extraindo frutos do mar e dos rios como estamos fazendo – sem aumentar em nada a extração ou lutar para freá–la –, não teremos mais peixes nos mares e rios dentro de 50 anos.”
PT alia-se ao pc do B contra Roseane
-->Em seu encontro estadual e numa decisão apertada...
Em seu encontro estadual e numa decisão apertada - dois votos de diferença - o PT do Maranhão optou por apoiar o deputado Flávio Dino (PC do B) para governador do Estado numa aliança com os socialistas que tem o ex-governador José Reinaldo (PSB) como candidato ao Senado.A coligação poderá vir a ter, ainda, o apoio do ex-governador Jackson Lago (PDT) - cassado pela justiça eleitoral - se este decidir não sair candidato ao governo maranhense com apoio do PSDB. O apoio de Lago é uma hipótese remota já que em entrevista ao Jornal Pequeno, de São Luís, ele parece caminhar para ser candidato novamente ao Palácio dos Leões por uma aliança PSDB-PDT, apesar da oposição que enfrentará da direção nacional do pedetista que já declarou apoio à candidatura Dilma Rousseff.O PT deverá indicar o candidato ao Senado na chapa do PC do B, mas terá que conviver com Zé Reinaldo, do PSB, um provável apoiador do candidato da oposição à presidência da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS). Em seu blog Zé Reinaldo já vem adotando uma posição abertamente antipetista e anti-Lula.A questão do Maranhão tem implicações nacionais já que o encontro não apoiou a proposta de aliança com o PMDB e o apoio a Roseana Sarney, mesmo integrando seu atual governo, participação apoiada pela direção petista maranhense eleita em setembro de 2009.No encontro estadual nesse final de semana, a regional defendeu a coligação com Roseana para a eleição desse ano e foi derrotada. Essa decisão do PT do Maranhão, na prática contraria as resoluções do 4º Congresso Nacional do partido, de priorizar a aliança com o PMDB e o palanque nacional de Dilma.
Em seu encontro estadual e numa decisão apertada - dois votos de diferença - o PT do Maranhão optou por apoiar o deputado Flávio Dino (PC do B) para governador do Estado numa aliança com os socialistas que tem o ex-governador José Reinaldo (PSB) como candidato ao Senado.A coligação poderá vir a ter, ainda, o apoio do ex-governador Jackson Lago (PDT) - cassado pela justiça eleitoral - se este decidir não sair candidato ao governo maranhense com apoio do PSDB. O apoio de Lago é uma hipótese remota já que em entrevista ao Jornal Pequeno, de São Luís, ele parece caminhar para ser candidato novamente ao Palácio dos Leões por uma aliança PSDB-PDT, apesar da oposição que enfrentará da direção nacional do pedetista que já declarou apoio à candidatura Dilma Rousseff.O PT deverá indicar o candidato ao Senado na chapa do PC do B, mas terá que conviver com Zé Reinaldo, do PSB, um provável apoiador do candidato da oposição à presidência da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS). Em seu blog Zé Reinaldo já vem adotando uma posição abertamente antipetista e anti-Lula.A questão do Maranhão tem implicações nacionais já que o encontro não apoiou a proposta de aliança com o PMDB e o apoio a Roseana Sarney, mesmo integrando seu atual governo, participação apoiada pela direção petista maranhense eleita em setembro de 2009.No encontro estadual nesse final de semana, a regional defendeu a coligação com Roseana para a eleição desse ano e foi derrotada. Essa decisão do PT do Maranhão, na prática contraria as resoluções do 4º Congresso Nacional do partido, de priorizar a aliança com o PMDB e o palanque nacional de Dilma.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Brasil volta a ser 8ª economia do mundo
Dados da Consultoria Economist Intelligence Unit - o segmento de pesquisas da revista britânica Economist - mostram que o Brasil não só saiu relativamente bem e rápído da crise econômico-financeira global como voltou a ser a 8ª economia do mundo.O país havia perdido essa condição há 11 anos, a partir de 1999, no início do segundo governo do tucanato depois que o presidente Fernando Henrique Cardoso sustentou o desastre do câmbio fixo para se reeleger no ano anterior.Agora, o Brasil recuperou sua condição de 8ª potencia econômica mundial, depois de Estados Unidos, Japão, China, Alemanha, França, Grã-Bretanha e Itália e acima de Espanha, Canadá, Índia e Rússia. Para estabelecer o ranking, a avaliação da consultoria considera o PIB em dólares dos países - o do Brasil está em US$ 1.531,51 bi.A própria Economist Intelligence Unit informa que o crescimento econômico atual do Brasil - de 5% ou mais a partir desse ano, previsão média do governo, especialistas e do mercado - ajuda a atrair mais investidores e a elevar a influência geopolítica do país.
terça-feira, 23 de março de 2010
Ana Júlia convoca segunda conferência de economia solidária no Pará.
A governadora Ana Júlia Carepa assinou decreto convocando a II Conferência Estadual de Economia Solidária, entre 28 e 30 de abril de 2010. O direito às formas de organização econômica baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperação e na autogestão é o tema do encontro. A ação reafirma a economia solidária como estratégia e política de desenvolvimento no Estado do Pará. Durante o encontro, os trabalhos seguirão o lema "Pelo direito de produzir e viver de forma coletiva e sustentável no Pará e na Amazônia". O evento segue as diretrizes do governo, ao reforçar a economia popular no Estado.
A economia solidária, cuja lei foi sancionada pela governadora Ana Júlia, é outra atitude firme do Governo Popular para incentivar cooperativas e associações, cujo papel é decisivo para manter a vitalidade da economia paraense, garantindo trabalho, renda e desenvolvimento social.
Através da Lei nº 7.309, de outubro de 2009, a Política Estadual de Fomento à Economia Popular e Solidária no Pará instituiu o Conselho Estadual de Economia Popular e Solidária (CEEPS) e autorizou o Executivo a criar o Fundo Estadual de Fomento ao Desenvolvimento da Economia Popular Solidária.
CredPará - Autogestão, divisão igualitária do lucro e participação democrática, princípios da economia solidária, se institucionalizam como políticas públicas no Pará. O CredPara é o instrumento que já incentiva empreendimentos organizados pelos que estão excluídos do crédito bancário.
O microcrédito solidário do Banco do Estado do Pará (Banpará) integra a política de desenvolvimento social que estimula empreendedores populares e os qualifica para dominar as ferramentas do mercado, do marketing e do desenvolvimento econômico. O CredPará tem sido a porta de entrada ao mercado de trabalho para o cidadão que vive na pobreza.
domingo, 21 de março de 2010
Revista afirma que Lula quer cargo na ONU.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recentemente brincou estar "contaminado pelo vírus da paz", estaria avaliando uma tentativa de se tornar o próximo secretário-geral da ONU, segundo reportagem publicada no sábado pelo jornal britânico The Times.
Diplomatas dizem que Lula, que deixará a presidência em janeiro, pode buscar o principal posto diplomático quando o primeiro mandato de Ban Ki Moon terminar no final de 2011, disse a publicação. A ideia teria sido lançada primeiramente pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, durante uma reunião da cúpula do G20, em Pittsburgh, em setembro.
Procurado pelo Correio Luziese, Marco Aurélio Garcia, assessor da presidência para assuntos internacionais, se recusou a descartar a possibilidade. "Ele tem enorme interesse em questões internacionais, no processo de integração da América do Sul", afirmou ele. "Ele tem uma grande paixão pela África. Ele realmente quer fazer algo para ajudar a África."
De acordo com o jornal, o estilo pessoal e a capacidade de Lula de ser manter relações amigáveis com todos os lados - China e Estados Unidos ou Irã e Israel - elevaram seu perfil internacional. O The Times citou ainda a postura do presidente em uma visita na última semana ao Oriente Médio, na qual disse: "O vírus da paz está comigo desde que eu estava na barriga da minha mãe."
A publicação reconheceu, contudo, que Lula recentemente adotou posições que desagradaram a Grã-Bretanha e os Estados Unidos, dois dos países que podem vetar sua indicação. Segundo o jornal, ele aborreceu Washington ao receber o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, em novembro e ao criticar as sanções contra o país. A reportagem destacou ainda o apoio do presidente à Argentina na disputa com os britânicos pelas ilhas Malvinas.
Segundo o jornal, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, teria classificado as ambições de paz mundial de Lula como quase "risivelmente ingênuas". Diplomatas esperam que Ban Ki Moon, cauteloso ex-ministro de Relações Exteriores da Coreia do Sul, tente um segundo mandato de cinco anos, informou o The Times.
terça-feira, 16 de março de 2010
O racismo explícito da Folha e O Globo.
E ainda tem gente que acha que não existe racismo no Brasil. Mas a própria mídia elitista desmente os adeptos desta tese fajuta – pregada, entre outros, pelo “senhor das trevas” da Rede Globo, Ali Kamel. Nos últimos dias, ela cometeu dois crimes de racismo. O jornal O Globo simplesmente vetou a publicação de um anúncio pago (pago!) do movimento Afirme-se, que defende as cotas nas universidades brasileiras. Já a FSP (Folha Serra Presidente) se meteu numa enrascada ao dar espaço para o racista Demétrio Magnoli, que esculhambou dois repórteres do próprio jornal.
A peça publicitária do movimento Afirme-se, produzida pela agência baiana Propeg, enfatizava que 60% dos brasileiros apóiam as políticas afirmativas e defendia a manutenção das cotas. O anúncio visava interferir nos debates da audiência pública do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema. Ele foi publicado em vários veículos ao custo médio de R$ 40 mil. Já o jornal da famíglia Marinho, que antes havia orçado a publicação em R$ 54.163,200, ao saber do conteúdo da campanha elevou o preço para R$ 712.608,00 – um aumento de 1.300%.
Preço elevado em 1.300%
Diante deste evidente racismo, a entidade ingressou com representação no Ministério Público do Rio de Janeiro contra O Globo, exigindo a “punição do veículo e a obrigatoriedade da publicação do anúncio a preço simbólico ou gratuito”. Para o jornalista Fernando Conceição, coordenador do Afirme-se, o majoração de 1.300% “é uma coisa irracional, por isso ingressamos com uma representação por abuso de poder econômico”. Segundo o advogado João Fontoura Filha, a atitude do jornal atenta contra a liberdade de expressão e fere vários artigos da Constituição.
Na ação enviada ao subprocurador-geral de Justiça e Direitos Humanos, o advogado afirma que o anúncio visava “informar a sociedade a respeito da constitucionalidade das cotas – tão atacadas nos editoriais e artigos difundidos, entre outros, pelo O Globo”. Mas o jornal preferiu vetar a sua difusão, confirmando a existência de “uma verdadeira campanha que objetiva extinguir, vetar e destruir as poucas iniciativas institucionais de ação afirmativa; e impedir, bloquear e derrotar qualquer possibilidade de criação de novos instrumentos legais de ação afirmativa”.
Magnoli, o novo jagunço das elites
Na mesma semana, os senhores da Casa Grande confirmaram que seguem mandando na mídia. Após publicar matéria dos jornalistas Laura Capriglione e Lucas Ferraz (“DEM responsabiliza negros pela escravidão”), a Folha abriu espaço para o seu jagunço de aluguel, Demétrio Magnoli, atacar seus dois repórteres. No artigo “O jornalismo delinqüente”, o novo mercenário das elites se solidariza com o discurso racista do senador demo Demóstenes Torres, que culpou os escravos pela escravidão, e criticou covardemente os dois jornalistas, sugerindo a sumária demissão.
A atitude da Folha, que terceirizou as suas críticas à política de cotas, causou forte repulsa. Um manifesto de solidariedade aos dois repórteres já circula nas redações. Para o blogueiro Leandro Fortes, a Folha cometeu suicídio editorial ao autorizar um “elemento estranho à redação (mas não aos diretores) a chamar de ‘delinqüentes’ dois repórteres do jornal, autores de matéria sobre a singular visão do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) da miscigenação racial no Brasil. Vocês, eu não sei, mas eu nunca vi isso na minha vida, nesses 24 anos de profissão. Nunca”.
Enquadramento de repórteres e editores
“Das duas uma: ou a Folha dá direito de resposta aos repórteres insultados, como, imagino, deve prever o seu completíssimo manual de redação, ou encerra suas atividades. Isso porque Magnoli, embora freqüente os saraus do Instituto Millenium, não entende nada de jornalismo e confundiu reportagem com opinião”, opina Leandro Fortes. Para ele, o repulsivo artigo de Magnoli visa a “intimidação pura e simples voltada para o enquadramento de repórteres e editores, e não só da Folha, para os tempos de guerra que se aproximam” –, referindo-se a batalha eleitoral em curso.
A delinqüência de Magnoli também atingiu um dos principais articulistas da Folha, Elio Gaspari, que ironizou o demo: “Demóstenes Torres estudou história com o professor de contabilidade de seu ex-correligionário Arruda. O senador exibiu um pedaço do nível intelectual mobilizado no combate às cotas”. Para o jagunço, a reportagem e, de quebra, a coluna de Gaspari não deveriam ter sido publicadas sem prévia autorização da direção do jornal. Ou seja: ele exige maior censura na decrépita Folha. Os racistas, bastante reais e atuantes, estão nervosos no combate às cotas.
A peça publicitária do movimento Afirme-se, produzida pela agência baiana Propeg, enfatizava que 60% dos brasileiros apóiam as políticas afirmativas e defendia a manutenção das cotas. O anúncio visava interferir nos debates da audiência pública do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema. Ele foi publicado em vários veículos ao custo médio de R$ 40 mil. Já o jornal da famíglia Marinho, que antes havia orçado a publicação em R$ 54.163,200, ao saber do conteúdo da campanha elevou o preço para R$ 712.608,00 – um aumento de 1.300%.
Preço elevado em 1.300%
Diante deste evidente racismo, a entidade ingressou com representação no Ministério Público do Rio de Janeiro contra O Globo, exigindo a “punição do veículo e a obrigatoriedade da publicação do anúncio a preço simbólico ou gratuito”. Para o jornalista Fernando Conceição, coordenador do Afirme-se, o majoração de 1.300% “é uma coisa irracional, por isso ingressamos com uma representação por abuso de poder econômico”. Segundo o advogado João Fontoura Filha, a atitude do jornal atenta contra a liberdade de expressão e fere vários artigos da Constituição.
Na ação enviada ao subprocurador-geral de Justiça e Direitos Humanos, o advogado afirma que o anúncio visava “informar a sociedade a respeito da constitucionalidade das cotas – tão atacadas nos editoriais e artigos difundidos, entre outros, pelo O Globo”. Mas o jornal preferiu vetar a sua difusão, confirmando a existência de “uma verdadeira campanha que objetiva extinguir, vetar e destruir as poucas iniciativas institucionais de ação afirmativa; e impedir, bloquear e derrotar qualquer possibilidade de criação de novos instrumentos legais de ação afirmativa”.
Magnoli, o novo jagunço das elites
Na mesma semana, os senhores da Casa Grande confirmaram que seguem mandando na mídia. Após publicar matéria dos jornalistas Laura Capriglione e Lucas Ferraz (“DEM responsabiliza negros pela escravidão”), a Folha abriu espaço para o seu jagunço de aluguel, Demétrio Magnoli, atacar seus dois repórteres. No artigo “O jornalismo delinqüente”, o novo mercenário das elites se solidariza com o discurso racista do senador demo Demóstenes Torres, que culpou os escravos pela escravidão, e criticou covardemente os dois jornalistas, sugerindo a sumária demissão.
A atitude da Folha, que terceirizou as suas críticas à política de cotas, causou forte repulsa. Um manifesto de solidariedade aos dois repórteres já circula nas redações. Para o blogueiro Leandro Fortes, a Folha cometeu suicídio editorial ao autorizar um “elemento estranho à redação (mas não aos diretores) a chamar de ‘delinqüentes’ dois repórteres do jornal, autores de matéria sobre a singular visão do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) da miscigenação racial no Brasil. Vocês, eu não sei, mas eu nunca vi isso na minha vida, nesses 24 anos de profissão. Nunca”.
Enquadramento de repórteres e editores
“Das duas uma: ou a Folha dá direito de resposta aos repórteres insultados, como, imagino, deve prever o seu completíssimo manual de redação, ou encerra suas atividades. Isso porque Magnoli, embora freqüente os saraus do Instituto Millenium, não entende nada de jornalismo e confundiu reportagem com opinião”, opina Leandro Fortes. Para ele, o repulsivo artigo de Magnoli visa a “intimidação pura e simples voltada para o enquadramento de repórteres e editores, e não só da Folha, para os tempos de guerra que se aproximam” –, referindo-se a batalha eleitoral em curso.
A delinqüência de Magnoli também atingiu um dos principais articulistas da Folha, Elio Gaspari, que ironizou o demo: “Demóstenes Torres estudou história com o professor de contabilidade de seu ex-correligionário Arruda. O senador exibiu um pedaço do nível intelectual mobilizado no combate às cotas”. Para o jagunço, a reportagem e, de quebra, a coluna de Gaspari não deveriam ter sido publicadas sem prévia autorização da direção do jornal. Ou seja: ele exige maior censura na decrépita Folha. Os racistas, bastante reais e atuantes, estão nervosos no combate às cotas.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Ana Júlia firma acordo para financiar sistema integrado de transporte.
A governadora Ana Júlia Carepa assinou nesta tarde o termo de compromisso que permite o acesso a empréstimo de R$ 320 milhões do Governo do Japão para a segunda etapa do Projeto Ação Metrópole. A governadora recebeu no Palácio dos Despachos uma comissão da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica, na sigla em inglês) para a assinatura do documento que integra as negociações para implantação do Sistema Integrado de Transporte Metropolitano e construção de corredores exclusivos para a circulação do transporte coletivo na Região Metropolitana de Belém, que envolve, além da capital, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara do Pará.
O chefe da delegação da Jica, Katsuhiko Haga, disse que o processo deve ser acelerado ao máximo e que espera ao final deste mês, ter a aprovação do governo do Japão para consolidar o empréstimo. Ele comparou as negociações entre o governo do Pará a um longo namoro que se firma com um casamento feliz. "Desde 1990 estamos realizando os estudos para a implantação desse sistema", lembrou.
O secretário de Projetos Estratégicos, Marcilio Monteiro, presente à cerimônia, acrescentou que o termo de compromisso é acompanhado de um protocolo novo, para os estudos de redução de emissão de gases que o projeto vai proporcionar. "É um protocolo modelo para o país que, até então, não havia sido realizado em nenhum outro estado brasileiro", disse ele.
Com a implantação do sistema integrado e a renovação da frota de ônibus, não só o transito vai fluir melhor como o impacto sobre o meio ambiente vai se reduzir. "Com a redução de emissão de gases, através do Protocolo de Kyoto, o Estado vai poder recuperar pelo menos parte do investimento, através de créditos de carbono", lembrou a governadora.
No estudo de viabilidade econômica e financeira do projeto, cuja apresentação foi feita em Belém em agosto do ano passado, os técnicos da Jica elencaram como vantagens do sistema integrado de transportes a redução de mais de 360 mil toneladas de dióxido de carbono na atmosfera em um período de dez anos, com um crédito de carbono equivalente a US$ 4 milhões, além da economia de dois milhões de litros de combustível até 2025, o equivalente a 8% do consumo no setor de transporte na Região Metropolitana de Belém.
O empréstimo foi autorizado no fim do ano passado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, após a análise da carta-consulta. O projeto, executado pelo governo do Estado, é uma das maiores intervenções nos sistemas viário e de transporte público na Região Metropolitana de Belém. O Ação Metrópole implantará o sistema integrado de transporte e um novo modelo de gestão, compartilhada entre os representantes do Estado e dos cinco municípios: Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara do Pará. Mais de 2 milhões de pessoas serão beneficiadas. O modelo é o de consórcio público, conforme o que prevê legislação federal específica para a resolução de problemas urbanos de caráter metropolitano.
A primeira etapa, já iniciada com as obras de infraestrutura, dará condições para o desenvolvimento da segunda. O projeto já está em andamento, com a execução do chamado "Corredor Norte", que compreende o prolongamento da Avenida Independência, a revitalização da Rodovia Arthur Bernardes, construção do Elevado na Avenida Júlio César e as obras de compensação ambiental no Parque Ambiental de Belém. Na primeira fase também estão previstos o prolongamento da Avenida João Paulo II até a BR-316, a construção de um túnel que ligará a Avenida Perimetral à Almirante Barroso e a duplicação da Avenida Perimetral.
Para a segunda etapa estão previstas a implantação de corredores exclusivos para o transporte coletivo ao longo da BR-316, Almirante Barroso e Augusto Montenegro, estações (Mangueirão, Águas Lindas e Tapanã) e terminais de integração (Marituba e Icoaraci). O sistema funcionará com o tráfego de ônibus articulados, com capacidade para 200 passageiros, garantindo a bilhetagem única para os usuários que necessitarem de mais de uma condução para chegar até o seu destino.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Rios de Saúde garantiu atendimento a mais de 4 mil pessoas em Curralinho.
Quatro mil e sessenta e um moradores de Curralinho foram atendidos pelo "Rios de Saúde", parceria entre o Governo Popular e a Marinha do Brasil. Ao todo, foram feitos 4.896 procedimentos, que incluem consultas médicas, exames, vacinação ou palestras de educação e saúde.
Entre 5 e 8 de março, houve atendimento médico no navio Pará, além de atividades na Escola Estadual Prado Lopes e no salão paroquial, foram feitas as palestras.
Em clínica médica e pediatria foram atendidas 743 pessoas; 495 pacientes mediram a pressão arterial na triagem, antes do atendimento clínico; foram feitos 22 testes de glicemia, totalizando 517 procedimentos.
Em oftalmologia 175 pacientes se consultaram e foram feitos 723 procedimentos, entre os quais a entrega de 119 óculos preparados na oficina do navio Pará.
Os quatro dentistas atenderam 162 pessoas e realizaram 811 procedimentos; 635 pacientes assistiram a palestras sobre higiene dental e receberam, no escovódromo, kits com escova, pasta e fio dental. Entre orientações e aplicação de flúor foram 1.333 procedimentos.
A equipe do Laboratório Central do Estado (Lacen) deu resultado para 498 exames e atender a 288 pacientes, dos quais 230 mulheres que fizeram o preventivo ao câncer do colo de útero (PCCU).
Vacinas - Foram vacinados 291 pessoas, com um total de 267 doses aplicadas. A farmácia do navio entregou 14.300 medicações, mediante receita prescrita pelos médicos. O setor ainda emitiu 79 referências.
Fora do navio, 1.271 pessoas prestigiaram as palestras sobre "Prevenção aos Acidentes com Escalpelamento", "Bolsa Família", "Manipulação de Alimentos e o Manejo do Açaí" e as oficinas de artes cênicas e circenses com o instrutor da Fundação Curro Velho. A biblioteca adaptada no navio pelos técnicos da Seduc recebeu 233 visitantes.
Oeiras - Os atendimentos prosseguiram nesta terça-feira, 9, em Oeiras do Pará, onde o navio Pará ficará até sexta-feira, 12. Cerca de 120 pessoas participam da ação, entre tripulantes do navio e servidores da Sespa, Sepaq, Seir, Seduc, Lacen, Secom, Corpo de Bombeiros e Hospital Bettina Ferro.
Secom, com informações de Mozart Lira.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Aécio promove festa mineira e constrange Serra.
A Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves foi inaugurada nesta quinta-feira em Belo Horizonte. No discurso de abertura, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), fez um pronunciamento à população sob gritos de "Aécio presidente!". Ele agradecia a presença de diversas autoridades, inclusive a do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), provável candidato tucano à presidência. Ainda no discurso, Aécio afirmou que a solenidade pode ser a última situação em que fala aos mineiros como governador.
AE
O governador José Serra, o vice-presidente José Alencar e Aécio Neves / AE
"Não é uma guerra entre Minas e São Paulo. É uma guerra entre PSDB velho e novo, entre PSDB amplo e estreito", completou Ciro, que não tem poupado José Serra de críticas em suas declarações.
A solenidade foi marcada por homenagens aos presidentes Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves, e a mineiros que fizeram parte da história do Estado. Ainda participaram da inauguração o vice-presidente da República, José Alencar, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, governadores de Estados, deputados federais e estaduais, além de diversas personalidades políticas e culturais de todo o País.
Durante a solenidade, o governador foi homenageado pelos funcionários que construiram o complexo de prédios da Cidade Administrativa. Ele recebeu um capacete autografado por diversos trabalhadores.
No evento, é grande o clima de animosidade em relação a São Paulo. Nesta quarta-feira, o jornal "Estado de Minas" publicou um editorial em defesa da candidatura de Aécio.
O ex-presidente Itamar Franco também deu declarações no mesmo sentido. "Os paulistas estão paralisando o processo político eleitoral", disse.
"Hoje o PSDB está sem candidato. Eles não estão entendendo Minas Gerais. Aqui não vejo nem a Dilma nem Serra com muitos votos". Para ele, o PSDB deveria propor uma chapa com Aécio como candidato a presidente e Serra como vice. “Minas quer ser protagonista”.
terça-feira, 2 de março de 2010
MPE pedirá prisão do prefeito Duciomar Costa.
Depois de inúmeras reuniões e audiências realizadas na tentativa de solucionar a falta de repasse do leite necessário às crianças portadoras de enteropatia alérgica de Belém, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), entregou, na tarde de ontem, duas latas do leite especial para cada uma das 35 famílias que dependem do suplemento alimentar, com a promessa de entregar o restante das latas no decorrer desta semana.
Mesmo assim, o promotor de Justiça da Infância e Juventude, Franklin Lobato Prado, afirmou que vai pedir a prisão do prefeito de Belém, Duciomar Costa, e do secretário de Saúde, Sérgio Pimentel, por descumprimento de ordem judicial. “Estamos tentando essa negociação há muito tempo e o secretario disse que só iria repassar o leite para as famílias que tivessem com o laudo atualizado. Isso não existe. Essas crianças precisam desse leite para continuar vivendo”.
O promotor disse ainda, que ingressará com uma Ação Civil Pública, pedindo o bloqueio das verbas da Sesma. “Vamos fazer um levantamento de quanto a secretaria gasta com a distribuição desse leite e, enquanto o fornecimento não acontecer de forma igualitária, a verba será bloqueada”. Procurado pela reportagem, o titular da Sesma disse que a secretaria estava cumprindo com o que ficou acordado entre o Ministério Público do Estado (MPE). Segundo ele, amanhã as famílias que estão com o laudo em dia, receberão a quantidade de leite suficiente para o tratamento.
CRITÉRIOS
Pimentel também informou que a partir de agora haverá um critério maior para avaliar quem tem direito ao leite e como será feita a distribuição do mesmo. “Passaremos a ter um controle de quantas latas de leite cada criança precisa tomar, qual a situação da doença dela e o período que ela deverá continuar tomando o leite”.
Essas medidas serão utilizadas pela secretaria na tentativa de controlar e diminuir os gastos com esse tipo de medicamento. “Por ano, a prefeitura gasta em média R$ 1 milhão e 700 mil por ano. Se continuar assim, não teremos como manter”. O secretário disse ainda, que a renda da família também será um dos critérios adotados para o fornecimento do leite.
Existem famílias com renda mensal de mais de R$ 10 mil, que possuem condições suficientes para comprar o leite. O processo ficará mais rigoroso”. Sobre o pedido de prisão e de bloqueio de verbas da secretaria, ele disse que nenhuma decisão judicial foi descumprida.
O advogado André Campos, é pai de uma criança de sete meses portadora de enteropatia, que precisa tomar oito latas do leite por mês. Em média, o advogado disse que gastaria, se não recebesse o leite pela prefeitura, o valor de R$ 4 mil mensais. Mesmo com uma renda familiar de R$ 2 mil, Campos ressaltou que não teria condições de desembolsar esse valor todo mês.
Mesmo assim, o promotor de Justiça da Infância e Juventude, Franklin Lobato Prado, afirmou que vai pedir a prisão do prefeito de Belém, Duciomar Costa, e do secretário de Saúde, Sérgio Pimentel, por descumprimento de ordem judicial. “Estamos tentando essa negociação há muito tempo e o secretario disse que só iria repassar o leite para as famílias que tivessem com o laudo atualizado. Isso não existe. Essas crianças precisam desse leite para continuar vivendo”.
O promotor disse ainda, que ingressará com uma Ação Civil Pública, pedindo o bloqueio das verbas da Sesma. “Vamos fazer um levantamento de quanto a secretaria gasta com a distribuição desse leite e, enquanto o fornecimento não acontecer de forma igualitária, a verba será bloqueada”. Procurado pela reportagem, o titular da Sesma disse que a secretaria estava cumprindo com o que ficou acordado entre o Ministério Público do Estado (MPE). Segundo ele, amanhã as famílias que estão com o laudo em dia, receberão a quantidade de leite suficiente para o tratamento.
CRITÉRIOS
Pimentel também informou que a partir de agora haverá um critério maior para avaliar quem tem direito ao leite e como será feita a distribuição do mesmo. “Passaremos a ter um controle de quantas latas de leite cada criança precisa tomar, qual a situação da doença dela e o período que ela deverá continuar tomando o leite”.
Essas medidas serão utilizadas pela secretaria na tentativa de controlar e diminuir os gastos com esse tipo de medicamento. “Por ano, a prefeitura gasta em média R$ 1 milhão e 700 mil por ano. Se continuar assim, não teremos como manter”. O secretário disse ainda, que a renda da família também será um dos critérios adotados para o fornecimento do leite.
Existem famílias com renda mensal de mais de R$ 10 mil, que possuem condições suficientes para comprar o leite. O processo ficará mais rigoroso”. Sobre o pedido de prisão e de bloqueio de verbas da secretaria, ele disse que nenhuma decisão judicial foi descumprida.
O advogado André Campos, é pai de uma criança de sete meses portadora de enteropatia, que precisa tomar oito latas do leite por mês. Em média, o advogado disse que gastaria, se não recebesse o leite pela prefeitura, o valor de R$ 4 mil mensais. Mesmo com uma renda familiar de R$ 2 mil, Campos ressaltou que não teria condições de desembolsar esse valor todo mês.
Pecuaristas parabenizam governadora pela postura firme na defesa do Pará.
Na tarde deste sábado, 27, em Redenção, a governadora Ana Júlia Carepa participou de um almoço de apresentação das obras de construção do Frigorífico Minerva. Segunda maior empresa produtora de carnes do país, o frigorífico está se instalando na região sul do Estado, grande produtora de gado.
A instalação deste pólo na região representa mais um passo na verticalização da produção, pois agora o rebanho paraense passa a ser comercializado já na forma de produto final, aumentando o seu valor de mercado. A governadora saudou a chegada desta planta frigorífica ao Estado. "Nosso empenho é atrair empresas e promover o desenvolvimento do Estado", disse a governadora ao ouvir a apresentação dos objetivos do grupo, feita pelo presidente do Frigorífico Minerva, Edivar Vilela.
Na oportunidade a governadora assinou o decreto que regulamenta a política estadual de regularização fundiária das terras públicas do Estado. Somado aos demais mecanismos já implementados, o decreto permitirá aos pequenos e grandes proprietários de terra a titulação de suas terras, garantindo o acesso ao crédito e o licenciamento ambiental. Estas medidas do governo do Estado afastam definitivamente o perigo do embargo da carne. "Fui a São Paulo e reuni com a Associação Brasileira de Supermercadistas - Abras - para quebrar a resistência do grupo WalMart para a compra da carne paraense", lembrou.
"Gostaria de parabenizá-la pela sua postura contundente na defesa dos produtores de carne", disse Luciano Guedes, vice-presidente da Faepa e prefeito de Pau D'arco, fazendo referência ao episódio. "Somente no Pará dispomos de uma legislação ambiental que garante aos produtores a legalização para que possamos produzir dentro da lei, com garantias institucionais de defender a qualidade do nosso produto e seu respeito no mercado nacional e internacional".
Após a assinatura do decreto, estabelecendo uma prática que não acontecia há 40 anos no Pará, a governadora foi aplaudida de pé pelos quase 400 pecuaristas presentes à cerimônia.
A governadora mencionou ainda, como parte do esforço do governo estadual em promover o desenvolvimento, o investimento em logística. Seu governo, lembrou, tem atuado continuamente para a garantia da pavimentação das rodovias Transamazônica e Santarém-Cuiabá, a conclusão das eclusas de Tucuruí, a perenização da navegação fluvial de Marabá até o porto de Vila do Conde via hidrovia do Tocantins, a construção do Porto Público de Marabá. Ela citou ainda, no que foi bastante aplaudida, o estabelecimento de uma linha marítima entre Vila do Conde e a Venezuela, grande compradora de nossa carne.
Levi Menezes - Secom
Ana Júlia empossa três novos secretários, mas mantém Ganzer nos transportes.
A governadora Ana Júlia Carepa deu posse, na noite desta segunda-feira (1), aos secretários de Estado de Desenvolvimento Urbano, José de Andrade Rayol; Cultura, Cincinato Júnior Marques; e Casa Civil, o médico santareno Everaldo Martins Filho. Os secretários anteriores destas pastas, Suely Oliveira, Edilson Moura e Cláudio Puty foram nomeados assessores especiais e continuam colaborando com o governo.
O secretário de Transportes Waldir Ganzer também deixará o cargo e retornará à Assembléia Legislativa, para reassumir seu mandato. A substituição não ocorreu nesta segunda para não interromper as negociações em curso na Assembléia Legislativa, coordenadas pelo líder do governo, Airton Faleiro, em torno da autorização de empréstimos, como os R$ 366 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras em andamento.
A posse dos novos secretários foi acompanhada por representantes de movimentos sociais e políticos, presidentes de agremiações partidárias, secretários de Estado, representantes de instituições públicas e servidores. O ministro-chefe das Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, também prestigiou o evento,
A governadora explicou que os secretários substituídos cumprirão outras tarefas no governo e quanto mais cedo se engajarem nessas novas atribuições melhor para que alcancem o sucesso desejado.
A governadora agradeceu a dedicação e o empenho dos auxiliares que deixam as funções e disse sentir orgulho de ter nomeado para a Cultura o melhor secretário que o Pará já teve. Edilson Rodrigues deu ênfase à interiorização da cultura e aos pontos de cultura, que já chegaram a 35 municípios, às 35 salas de cinema comunitário e à reforma do Palácio Lauro Sodré e da Catedral de Belém.
Ana Júlia referiu-se à Suely Oliveira como uma guerreira e revelou que ela foi uma das pessoas a apoiar sua primeira campanha pública. Suely Oliveira lembrou que, quando assumiu a Sedurb, a secretaria só tinha o nome. Havia apenas três servidores efetivos e logo no primeiro dia da sua gestão uma sala pegou fogo por falta de manutenção na rede elétrica. Segudo ela, hoje a Sedurb mantém obras em mais de 100 municípios, seja com projetos de urbanização ou saneamento.
Sobre o secretário Cláudio Puty, a governadora lembrou que sempre esteve presente nas lutas sociais e na construção do PT, apoiando-a na disputa eleitorial aos diversos cargos a que ela se candidatou. Ana Júlia lembrou que, em determinado período, ele se afastou para concluir sua formação acadêmica, mas não hesitou quando convocado a compor o Governo Popular.
No primeiro ano de governo, Puty coordenou a elaboração de projetos, muitos deles incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento, e a captação de recursos para financiá-los. Foi o responsável pela relação de diálogo permanente com os movimentos sociais e pela consolidação de uma ampla base política de sustentação ao Governo Popular. Ele se colocou à disposição do novo titular da Casa Civil, Everaldo Martins, e conclamou a todos à defesa das conquistas do Governo Popular.
Everaldo Martins disse que se sente orgulhoso por ter sido convocado pela governadora Ana Júlia para assumir a Casa Civil de um governo que tem compromisso com o povo. "Não são apenas palavras, mas ações, obras e idéias que são materializadas". Os deputados estaduais da base aliada manifestaram apoio aos novos secretários por meio de uma mensagem escrita pelo deputado estadual Airton Faleiro, líder do governo na Assembleia.
O ministro Alexandre Padilha, que morou no Pará por muitos anos, fez questão de prestigiar a posse. Segundo ele, a cara do presidente Lula no Pará é a mesma cara do governo Ana Júlia. Ele encorajou os novos titulares a defender as realizações do governo, a não deixar nenhuma crítica sem resposta, porque "ninguém tem moral para dizer que fez melhor ou que tem um projeto melhor que o de Ana Júlia".
Padilha recomendou a Everaldo Martins manter o diálogo permanente com os movimentos sociais, Assembléia Legislativa, especialmente nesse momento em que o governo negocia a concessão de um empréstimo. Ele defendeu a aprovação da matéria dizendo que não é possível que o Pará seja o único estado a não captar esses recursos, disponibilizados pelo governo federal por causa da crise econômica internacional que provocou estragos na arrecadação e nos repasses do governo federal.
Na avaliação da governadora Ana Júlia, Everaldo Martins é firme em suas convicções, tem experiência e saberá usar de bom-senso no trabalho do convencimento político. "O diálogo é melhor caminho para fazermos grandes alianças e continuarmos a transformação iniciada no nosso governo".
segunda-feira, 1 de março de 2010
Militares vigiam ruas no Chile, mas população ainda reclama.
Por Mario Naranjo
CONCEPCIÓN, Chile (Reuters) - A presença de militares chilenos nas ruas de Concepción ajudou parcialmente a restablecer a ordem depois de uma onda de saques em uma das cidades mais afetadas pelo terremoto que atingiu o Chile no sábado.
No domingo à tarde, logo após uma onda de saques a supermercados, lojas, postos de combustível e farmácias, a presidente Michelle Bachelet decretou estado de exceção, o que permitiu o envio de militares às ruas para manter o controle. Além disso foi anunciado um toque de recolher, pela primeira vez, em 20 anos de democracia.
Em Concepción, uma das zonas mais afetadas pelo terremoto, os militares patrulharam a cidade, pedindo identificação inclusive da imprensa que dormia em seus carros na rua. Nas cidades próximas, a população denunciou tentativas de roubo às casas e assaltos entre aqueles que dormiam nas ruas.
"Aqui, as pessoas subiram nos telhados das casas para tentar roubar alguma coisa e mesmo que os vizinhos tentem se organizar, saindo para pedir ajuda, não tem ninguém, nem militares nem carabineros (polícia)", disse uma residente da cidade de Lota à rádio Biobío.
Perto de Lota, o terremoto provocou a queda do muro de uma cadeia de onde 50 presos fugiram, uma situação que também se repetiu em outros centros de detenção da região.
Os militares proibiram o trânsito de pessoas a partir das 21h até 6h de segunda-feira e patrulharam a cidade de Concepción em caminhões de guerra cheios de soldados paramentados, uma imagem que lembrou os tempos da ditadura de Augusto Pinochet.
"O que podemos fazer, se nós tempos paus para nos defender e eles vem armados", disse um morador de Coronel, onde a população se organizou para proteger os bens que não perderam durante o terremoto. Segundo o subsecretario do Interior chileno, Patricio Resende, foram feitas 160 detenções na noite de domingo.
No domingo à tarde, logo após uma onda de saques a supermercados, lojas, postos de combustível e farmácias, a presidente Michelle Bachelet decretou estado de exceção, o que permitiu o envio de militares às ruas para manter o controle. Além disso foi anunciado um toque de recolher, pela primeira vez, em 20 anos de democracia.
Em Concepción, uma das zonas mais afetadas pelo terremoto, os militares patrulharam a cidade, pedindo identificação inclusive da imprensa que dormia em seus carros na rua. Nas cidades próximas, a população denunciou tentativas de roubo às casas e assaltos entre aqueles que dormiam nas ruas.
"Aqui, as pessoas subiram nos telhados das casas para tentar roubar alguma coisa e mesmo que os vizinhos tentem se organizar, saindo para pedir ajuda, não tem ninguém, nem militares nem carabineros (polícia)", disse uma residente da cidade de Lota à rádio Biobío.
Perto de Lota, o terremoto provocou a queda do muro de uma cadeia de onde 50 presos fugiram, uma situação que também se repetiu em outros centros de detenção da região.
Os militares proibiram o trânsito de pessoas a partir das 21h até 6h de segunda-feira e patrulharam a cidade de Concepción em caminhões de guerra cheios de soldados paramentados, uma imagem que lembrou os tempos da ditadura de Augusto Pinochet.
"O que podemos fazer, se nós tempos paus para nos defender e eles vem armados", disse um morador de Coronel, onde a população se organizou para proteger os bens que não perderam durante o terremoto. Segundo o subsecretario do Interior chileno, Patricio Resende, foram feitas 160 detenções na noite de domingo.
Tasso surge como plano B tucano para vice de Serra.
Resultado do Datafolha aumenta pressão para governador anunciar candidatura
A um mês do prazo fatal, Serra expõe a seus aliados angústia acerca da decisão, e partido tenta opção para tornar chapa competitiva
CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A redução da vantagem de 14 para 4 pontos sobre a ministra Dilma Rousseff (PT), registrada pelo último Datafolha, reforça a pressão do PSDB sobre o governador José Serra para que manifeste o quanto antes sua candidatura à Presidência.
Os números amplificam o assédio ao governador de Minas, Aécio Neves, para que aceite ocupar a vice de Serra, mas estimulam um plano B saído do Nordeste -o senador Tasso Jereissati (CE)- para a chapa.
Para os tucanos, Tasso é alternativa adequada a Aécio. Vendo em Serra sua única chance de vitória, o comando do PSDB espera que o governador avise logo que é candidato.
No sábado, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que a escolha de Tasso atrairia votos no Nordeste -onde Dilma, que tinha 3 pontos de vantagem em dezembro, agora tem 14- e neutralizaria os ataques de Ciro Gomes.
Em 2002, Tasso abriu uma ferida no PSDB ao apoiar Ciro Gomes (então no PPS) em vez de Serra para presidente. Na época, justificou que sua prioridade era o Ceará, onde PPS e PSDB se aliaram para eleger Lucio Alcântara ao governo.
Segundo a pesquisa publicada ontem pela Folha, Serra caiu de 37% para 32% com relação ao último levantamento, em dezembro. A candidata do PT cresceu de 23% para 28%. Ciro Gomes (12%) e Marina Silva (8%) ficaram estagnados.
O vice-governador Alberto Goldman chamou de "heroico" o desempenho de Serra, enfatizando que o levantamento ocorreu depois do lançamento da candidatura de Dilma.
"É surpreendente, é heroico que Serra tenha mais de 30% depois da exposição de Dilma."
O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), se vale do mesmo argumento. "Serra não tem campanha nem a exposição de Dilma. Foi o tempo deles. Haverá o nosso."
Para o deputado Jutahy Magalhães, Serra voltará a crescer a partir do lançamento de sua candidatura. "Este período, até abril, é o mais difícil", admitiu.
Mas, a um mês do prazo fatal para o anúncio de sua candidatura, Serra expõe a aliados angústia acerca de sua decisão.
Ao mesmo tempo em que atua como candidato -patrocinando alianças estaduais e avalizando a montagem de uma estrutura de pré-campanha-, consulta conselheiros sobre a conveniência de abrir mão das chances de reeleição para concorrer à Presidência. De um colaborador, ouviu que é preferível tentar a reeleição.
Pela lei, Serra tem até 3 de abril para se afastar do governo para concorrer a outro cargo eletivo que não a reeleição.
No ano passado, Serra pediu ao PSDB suporte eleitoral nos Estados como condição para uma vitória em outubro. Mas, até hoje, o partido não definiu candidatos nem onde estão os seus principais líderes, como Ceará e Amazonas.
E sinais -como o fato de o deputado Ciro Gomes e Dilma terem sido convidados para a comemoração, organizada pelo governo mineiro, do centenário de Tancredo Neves, quinta-feira, em Belo Horizonte- só alimentam essa insegurança.
Enquanto o PT sacrifica seus candidatos em nome de uma aliança com o PMDB, a governadora Yeda Crusius não desiste da reeleição por um acordo com o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB).
Além da fragilidade dos palanques, Serra não esconde sua preocupação com a comunicação do partido. Com menor tempo na TV, ele não vê como o PSDB pode blindá-lo de boatos disseminados pelos petistas.
Outro alvo de apreensão é o risco de explosão de gastos do governo federal no próximo mandato. No PSDB, há quem defenda como ideal que Dilma assuma a conta para que o tucanato volte ao poder em 2014.
A um mês do prazo fatal, Serra expõe a seus aliados angústia acerca da decisão, e partido tenta opção para tornar chapa competitiva
CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A redução da vantagem de 14 para 4 pontos sobre a ministra Dilma Rousseff (PT), registrada pelo último Datafolha, reforça a pressão do PSDB sobre o governador José Serra para que manifeste o quanto antes sua candidatura à Presidência.
Os números amplificam o assédio ao governador de Minas, Aécio Neves, para que aceite ocupar a vice de Serra, mas estimulam um plano B saído do Nordeste -o senador Tasso Jereissati (CE)- para a chapa.
Para os tucanos, Tasso é alternativa adequada a Aécio. Vendo em Serra sua única chance de vitória, o comando do PSDB espera que o governador avise logo que é candidato.
No sábado, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que a escolha de Tasso atrairia votos no Nordeste -onde Dilma, que tinha 3 pontos de vantagem em dezembro, agora tem 14- e neutralizaria os ataques de Ciro Gomes.
Em 2002, Tasso abriu uma ferida no PSDB ao apoiar Ciro Gomes (então no PPS) em vez de Serra para presidente. Na época, justificou que sua prioridade era o Ceará, onde PPS e PSDB se aliaram para eleger Lucio Alcântara ao governo.
Segundo a pesquisa publicada ontem pela Folha, Serra caiu de 37% para 32% com relação ao último levantamento, em dezembro. A candidata do PT cresceu de 23% para 28%. Ciro Gomes (12%) e Marina Silva (8%) ficaram estagnados.
O vice-governador Alberto Goldman chamou de "heroico" o desempenho de Serra, enfatizando que o levantamento ocorreu depois do lançamento da candidatura de Dilma.
"É surpreendente, é heroico que Serra tenha mais de 30% depois da exposição de Dilma."
O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), se vale do mesmo argumento. "Serra não tem campanha nem a exposição de Dilma. Foi o tempo deles. Haverá o nosso."
Para o deputado Jutahy Magalhães, Serra voltará a crescer a partir do lançamento de sua candidatura. "Este período, até abril, é o mais difícil", admitiu.
Mas, a um mês do prazo fatal para o anúncio de sua candidatura, Serra expõe a aliados angústia acerca de sua decisão.
Ao mesmo tempo em que atua como candidato -patrocinando alianças estaduais e avalizando a montagem de uma estrutura de pré-campanha-, consulta conselheiros sobre a conveniência de abrir mão das chances de reeleição para concorrer à Presidência. De um colaborador, ouviu que é preferível tentar a reeleição.
Pela lei, Serra tem até 3 de abril para se afastar do governo para concorrer a outro cargo eletivo que não a reeleição.
No ano passado, Serra pediu ao PSDB suporte eleitoral nos Estados como condição para uma vitória em outubro. Mas, até hoje, o partido não definiu candidatos nem onde estão os seus principais líderes, como Ceará e Amazonas.
E sinais -como o fato de o deputado Ciro Gomes e Dilma terem sido convidados para a comemoração, organizada pelo governo mineiro, do centenário de Tancredo Neves, quinta-feira, em Belo Horizonte- só alimentam essa insegurança.
Enquanto o PT sacrifica seus candidatos em nome de uma aliança com o PMDB, a governadora Yeda Crusius não desiste da reeleição por um acordo com o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB).
Além da fragilidade dos palanques, Serra não esconde sua preocupação com a comunicação do partido. Com menor tempo na TV, ele não vê como o PSDB pode blindá-lo de boatos disseminados pelos petistas.
Outro alvo de apreensão é o risco de explosão de gastos do governo federal no próximo mandato. No PSDB, há quem defenda como ideal que Dilma assuma a conta para que o tucanato volte ao poder em 2014.
CORRUPÇÃO PSDB RS: YEDA CRUSIUS MONTA PALANQUE PARA O SERRA.
O Globo
Lançamento oficial do nome da governadora à reeleição será em abril
Uma festa tucana anteontem, em Imbé, no litoral Norte do Rio Grande do Sul, se transformou em um lançamento informal do nome da governadora Yeda Crusius para a reeleição. Os tucanos aproveitaram o encontro para apresentar os nomes dos concorrentes à Assembleia, à Câmara e ao Senado. O lançamento oficial da campanha de Yeda, envolvida em denúncias de corrupção, será em abril, com a presença de dirigentes nacionais do PSDB, como o governador José Serra.
A governadora foi recebida no encontro pela ala jovem do PSDB. Um grupo com bandeiras e faixas festejou ao som de jingles da campanha de Yeda ao governo em 2006. Em seu discurso, ela criticou a oposição, a quem acusou de tentar enfraquecer as instituições gaúchas por meio da série de denúncias que marcam os últimos dois anos da gestão do PSDB.
— Não entregamos para eles (oposição) de jeito nenhum — destacou a governadora.
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), esteve quinta-feira em Porto Alegre para se reunir com representantes do partido. O senador organiza para a próxima semana um encontro da bancada federal com Serra. A governadora deverá apresentar em 15 dias os resultados de sua administração para a bancada do PSDB na Câmara dos Deputados.
Uma festa tucana anteontem, em Imbé, no litoral Norte do Rio Grande do Sul, se transformou em um lançamento informal do nome da governadora Yeda Crusius para a reeleição. Os tucanos aproveitaram o encontro para apresentar os nomes dos concorrentes à Assembleia, à Câmara e ao Senado. O lançamento oficial da campanha de Yeda, envolvida em denúncias de corrupção, será em abril, com a presença de dirigentes nacionais do PSDB, como o governador José Serra.
A governadora foi recebida no encontro pela ala jovem do PSDB. Um grupo com bandeiras e faixas festejou ao som de jingles da campanha de Yeda ao governo em 2006. Em seu discurso, ela criticou a oposição, a quem acusou de tentar enfraquecer as instituições gaúchas por meio da série de denúncias que marcam os últimos dois anos da gestão do PSDB.
— Não entregamos para eles (oposição) de jeito nenhum — destacou a governadora.
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), esteve quinta-feira em Porto Alegre para se reunir com representantes do partido. O senador organiza para a próxima semana um encontro da bancada federal com Serra. A governadora deverá apresentar em 15 dias os resultados de sua administração para a bancada do PSDB na Câmara dos Deputados.
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